Para fazer um bom governo não basta apenas construir escolas,

Servidores baianos protestam por valorização e reconhecimento do seu trabalho

Para fazer um bom governo não basta apenas construir escolas, hospitais e delegacias, é preciso investir também na qualificação dos profissionais que atuarão nesses setores. São eles que fazem as ações projetadas pelo governo, instituições e autarquias estatais  chegarem aos cidadãos. Por isso, nesta sexta-feira (28), gostaria de parabenizar todos os funcionários públicos pelo seu dia.

Desde que assumi a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa, tenho incorporado novas lições e conhecimentos a cada dia com as pessoas com quem trabalho. Mesmo com toda minha experiência de vida, estou impressionado com a competência, dedicação e vontade de servir o país do corpo funcional do banco. Aqui, eles se sentem motivados e valorizados.

Penso que deveria ser assim com toda classe, em qualquer lugar do Brasil. Contudo, sei que a realidade de muitos lugares não é essa. Na Bahia, péssimas condições de trabalho, salários defasados e quadro reduzido de pessoal integram o cotidiano dos funcionários públicos.

Por causa dessa situação, cerca de 200 profissionais, entre médicos, professores e policiais realizaram nessa terça-feira (25) um protesto em frente ao shopping Iguatemi em Salvador para desmascarar a farsa que o governo do estado tem plantado nas campanhas publicitárias de que vai tudo bem com os serviços públicos. O movimento causou um grande congestionamento na capital e foi noticiado nos principais jornais.

Nesses cinco anos de administração, o Executivo baiano ainda não cumpriu as promessas de pagamento da URV e melhorias salariais. Em vez disso, reduziu os benefícios da assistência médica dos servidores, como foi o caso das mudanças no plano de saúde (Planserv), que limitou a quantidade consultas ofertadas.

Outro problema é a falta de um plano de carreira. Quando fui candidato, apresentei uma proposta baseada na meritocracia, para estimular o crescimento profissional e melhorar a remuneração dos servidores mais dedicados. Assim, além de modernizar a máquina pública, o servidor teria mais incentivo para desenvolver sua função e a população receberia um atendimento mais qualificado.

A luta dos funcionários públicos tem revelado uma realidade cada vez mais difícil de esconder: o governo da Bahia concentra mais esforços nas suas relações políticas partidárias do que em ações que promovam melhorias nos serviços oferecidos aos cidadãos.

Acredito que para reverter esse quadro é indispensável adotar uma política de mais respeito e valorização ao trabalho do funcionário, itens que não fazem parte da atual política do governo baiano.

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